Hoje eu voltei da escola olhando para um arco-íris. Foi uma coisa mágica. Ok, ok. Tipo eu fiquei sonhando sem tirar os olhos dele até eu cair de um degrau. Foi então que eu comecei a prestar mais atenção e a parte filosófica de mim desabrochou. Ai que coisa meiga. O meu lado filósofo filosofou sobre, hum, vou me usar como exemplo.
Lá estava eu, andando pela rua, quando de repente vejo um arco-íris no céu e só fico olhando pra ele, como uma completa idiota: sonhando.
Há momentos em nossa vida que nos encantamos com algo mágico e enfins, ficamos sonhando com aquilo. Fazemos o nosso próprio mundo.
Até que eu esqueço que tem um degrau e quase quebro a perna.
Após esses momentos de pura fantasia, fadinhas e Terra do Nunca, nós acordamos e nos damos conta dos problemas que causamos quando nos... Digamos: iludimos.
Então, após quase ficar manca, eu começo a prestar atenção, olhando ora pro chão, ora pro arco-íris.
Quando nos ferramos (ou pelo menos quase isso, no meu caso), acabamos aprendendo (ou não, quase sempre no meu caso), então prestamos atenção para não fazer de novo. É que nem uma criança pentelha que coloca o dedo na tomada, leva um choque (ou no caso morre. Ok, isso foi tenso) e da uma fritadinha, vê que aquilo machuca e não faz mais.
Então quando eu já estava menos distraída, eu comecei a pensar sobre quantas pessoas percebem o arco-íris no céu, e quantas ficam grudadas com os neurônios nos problemas e nem se dão conta das coisas lindas que estão por aí. Então eu modestamente me considerei uma pessoa de sorte, e eu fiz um pedido pro arco-íris.
Pois é, tenho mania de fazer pedidos pra coisa que eu acho que são pedivéis.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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